Está em curso no Rio Grande do Sul o que pode vir a ser um dos maiores cases de marketing político do país depois do Lula.
Conforme alguns, a governadora Yeda Crusius não sobrevive às denúncias que o seu vice, Paulo Feijó, teria colecionado, desde a campanha eleitoral, de caixa 2, corrupção etc, com envolvimento direto da governadora. As 8 horas de fitas gravadas "com definição de cinema" mostrariam Yeda recusando mesada de 100 mil reais oriunda do Detran, além de comprovar que a casa que adquiriu foi com sobras de campanha etc.
Não acredito em motivos nobres por parte do Feijó. Nem acredito que ele vá às últimas consequências. Talvez por fazer a mesma avaliação, a RBS venha se esforçando para dar cobertura/proteção para Yeda.
Na minha opinião, Feijó está manobrando e chantageando para botar a mão no Banrisul. Só pode ser isso.
Na verdade, tem uma porção de perguntas que ninguém responde. Quais são os motivos do vice governador? Porque Feijó teria estas provas há muito tempo e só agora estaria divulgando? Qual o caráter da guerra que se trava nos bastidores do Palácio? Porque Yeda vem sangrando tanto e perdeu praticamente todos os assessores com os quais iniciou o governo? Porque o RS se tornou palco de uma disputa em alguns aspectos mais violenta que a guerra dos Farrapos? Porque a classe dominante gaúcha degenerou tanto? O ex-assessor de Brasília foi ou não queima de arquivo? Na trajetória do grupo no poder, este foi o primeiro suicídio?
Tantas perguntas....
Até agora Yeda sobreviveu a todos os ataques. Se passar por mais este desencadeado pelo PSOL - e parece que vai passar -, Yeda vai acabar beneficiada pelos ataques que vem sofrendo.
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