quarta-feira, 11 de março de 2009

Luta de "classes" na Assembléia do Estado


Ontem foi a situação que não deu quórum para votar o veto do governo estadual à anistia dos dias parados na greve dos professores ano passado. Hoje, a gangorra da disputa no plenário se inverteu: foi a oposição quem retirou o número mínimo de deputados no plenário para votar. Não sei ao certo, mas o provável é que ontem Yeda perdia. Hoje, o inverso: o CPERS perdia.
O Presidente da Assembleia, deputado Ivar Pavan, quer votar nesta quinta. Vamos ver no que vai dar.
Acho que foi Karl Marx quem disse que o parlamento é uma espécie de espelho embaçado da luta entre as classes na sociedade. O conceito de classes sociais anda meio confuso - ninguém sabe o que isso quer dizer. Mas a idéia do parlamento ser um espelho embaçado do que se passa na sociedade é muito boa para esta disputa. No caso, se enfrentam os tucanos e seus aliados de aventura e ajuste neoliberal e as esquerdas, no interior das quais vem crescendo assustadoramente o esquerdismo e, agora usando outro conceito totalmente fora de moda, a pequeno-burguesia gaúcha. No jogo de pressões e contra-pressões, em ano pré-eleitoral, os deputados não sabem pra onde se virar.
Sim. Claro! A educação, neste espelho, não aparece ou, se aparece, está tão embaçada que ninguém vê.

Um comentário:

Anônimo disse...

Sim, provavelmente por isso e