quarta-feira, 27 de maio de 2009

Não era para tanto


Meu artigo sobre os novos cenários para 2010 na política gaúcha parece estar causando frisson. Penso que, com alguma elegância, disse algumas verdades básicas. São verdades apoiadas, por sua vez, em princípios fundamentais. Por exemplo, o princípio de que, na política, o particular deve se subordinar ao geral, o regional ao nacional, o nacional ao internacional etc. Ou ainda, o princípio de que não é suficiente ter uma boa unidade de combate se o seu exército, no geral, é dominado por mercenários e bandidos. Ou, ainda, que um exército que foi glorioso no passado, foi, e pode não ser mais.
Todos são princípios gerais que, quando os aprendi, me foram apresentados como princípios marxistas-leninistas. O espantoso agora é que o senador Pedro Simon estaria sendo mais leninista que muita gente que me julga de direita...
Nessa confusão, alguém postou um comentário no post anterior dizendo que Rigotto foi um governador medíocre. Seria uma apreciação definitiva, mas nada é definitivo na política. Tarso é viável? É. Yeda pode ressurgir das cinzas? Pode. Creio até que a mediocridade de Rigotto como governador é verdadeira, tanto que perdeu para Yeda. Mas deixa eu dizer que no rebaixamento geral em que anda a política gaúcha, o eleitor centauro é capaz de querer dar um segundo tempo pro pessoal da Serra Gaúcha.
Aliás, tenho convicção de que Pepe Vargas, quando não foi capaz de voltar à prefeitura de Caxias ano passado, perdeu a chance de ser alternativa em 2010 pro Estado. Seria uma boa alternativa. É capaz de agora termos outros 4 anos de Rigotto por causa disso.....

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