segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Sem renovação teórica, o marketing perde a sua força

Vladimir Ilich Uliano Lenin liderou a revolução russa no início do século passado contrariando todas as teorias até então existentes. Lenin construiu uma nova teoria, analisando o imperialismo e a realidade russa do final dos anos 1800 e princípios dos 1900, onde afirmava a possibilidade dos trabalhadores russos chegarem ao poder e dar início à construção do socialismo. É dele a afirmação que "sem teoria revolucionária não há prática revolucionária".
As coisas não aconteceram bem como Lenin queria, mas a idéia de que teoria revolucionária e a prática revolucionária são duas dimensões que se relacionam dialeticamente é central para o marketing e, em particular, para o marketing político. Uma campanha nunca é igual a outra, um momento nunca repete o anterior, cada situação, cada cenário, pede uma solução específica, nova, para aquele problema.
Isso significa que o marketing é o lugar dos "achismos"? Não! O marketing exige alto conhecimento e especialização. Mas, ao mesmo tempo, precisa ele próprio ser renovado constantemente. Sem renovação teórica, o marketing perde a sua força. Vira receita de bolo, e leva a grandes derrotas.
Parafraseando Lenin, podemos dizer que "sem uma constante renovação teórica do marketing, não existe campanha vitoriosa". No Brasil em particular, onde a realidade é extremamente dinâmica, estar atento a isso é dever número um do bom profissional de marketing político.

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